sábado, 20 de março de 2010

Inteligência coletiva - Lévy

O sociológo Pierre Lévy ecoa discussões impactantes acerca da revolução tecnológica que vem acontecendo no século atual. No texto: Inteligência coletiva, o autor aponta que voltamos a ser nômades em função da era digital. Somos imigrantes na subjetividade, fazemos parte de uma grande teia, a qual não há torres de Babel na conjuntura virtual.
Segundo ele, num espaço flutuante os indivíduos são "bestas" (entenda como estúpidos), não possuem nenhuma visão de conjunto. A inteligência coletiva que deveria ser distribuída por toda parte mutualmente entre as pessoas infelizmente tende a se perder em sociedades fetichizadas ou hipnotizadas.
Dividido em duas partes, o referido livro aborda primeiramente a "engenharia do laço social" apontando a diversidade cultural atualmente. Vivemos o momento da hibridação cultural e de caminhos desterritorializados. A segunda parte intitulada como "espaço do saber" sob os olhos de uma linearidade antropológica intenta apontar direções de exploração para se repensar a inteligência coletiva.
Pelo que tudo indica, Lévy, como sempre, afirma que temos excelentes instrumentos para vivermos harmoniosamente, mas... nos perdemos nas teias da virtualidade.
Texto produzido por Cris Matos

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