domingo, 14 de março de 2010

Mãos a obra! postagem 1- comunidades virtuais


O nome comunidade nos remete ao que é comum, socialização. Pensar em virtual é pensar em meios de comunicação, mais especificamente algo que acontece a distância.
Centrando nos dias atuais, uma pessoa já nasce envolvida em uma cadeia eletrônica de informações globalizadas, com televisão via satélite, videogame, computador e redes telemáticas – mais precisamente, a Internet. Sendo assim, a quantidade de informações que esse indivíduo recebe diariamente é monstruosa, fazendo com que crie “mecanismos” de defesa para filtrar o que lhe é mais conveniente. Para poder processar esse montante de informação em tão pouco espaço de tempo (que é a base de uma mensagem sublimar, ou seja, que atinge também o subconsciente), o jovem desenvolveu o dom de analisar as coisas mais rapidamente.
Esse cenário se solidifica em campos desterritorializados. Vive-se o auge das relações híbridas onde a conjuntura social está num patamar global, conectado. Logo, as pessoas estão em constantes interações, não há muros de Berlim na divisão cultural.
No campo da artes, a web art representa esta arte interativa colocando a mais nova arte digital num campo multifórmico, interconectando-se com outras formas artisticas como a arte performática. Nas comunidades virtuais a web art é democrática. Com imagens, textos, movimento e som reunidos pelos artista, os espectadores podem navegar por incríveis montagens multimídias, ou melhor, hipermídias.
Como se vê, a internet oferece um novo modo de distribuição e uma nova mídia baseada nos infinitos caminhos tecnológicos também para o campo da arte e, os caminhos desterritorializados se abrem com força total para a interação das comunidades virtuais.
Fontes:
Ulbricht, Vânia Ribas. Hipermídia. Florianópolis: BookStore, 2000.160 p.
Dempsey, Amy. Estilos, escolas e movimentos. São Paulo: Cosacnaify, 2005.


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